EAD Escola Antirracista

Anotação de Aula

No Brasil a sociedade se subdivide em raça, classe e gênero. Motivo pelo qual não há como entender a sociedade brasileira sem mensurar a ideia de raça, classe e gênero atrelado ao Racismo Ambiental. Logo quando se pensa em ascensão no Brasil há que se considerar os grupos desiguais os quais se sentem superiores aos grupos mais vulneráveis e que sobrepõem seu poder, seus ideais, investimentos e cultura em detrimento da ascensão social dos grupos socialmente vulneráveis. Logo no Brasil os vulneráveis são pobres, vulneráveis de maioria negra devido a institucionalização histórica do racismo aos grupos etnicos desprovidos de poder (Desde a época em que os colonizadores e invasores europeus pisaram no Brasil e iniciaram a colônia de exploração). Construindo áreas socialmente e ambientalmente degradadas. Construindo uma íntima relação entre Meio Ambiente, Racismo e Crise Climática! Logo a criação da pobreza foi uma forma de manter os grupos dominantes no poder de modo a formar uma estrutura em que mais pobres continuem sempre sendo dominados e vivendo na dependência dos grupos dominantes (uma estrutura desigual racista, fascista que promove a desigualdade social, ambiental e étnica racial). Desta forma a justiça social, a justiça social se sobrepõem ao Racismo Ambiental, estabelecendo que as pessoas que estão no topo do poder controlem a estrutura social mantendo as pessoas sem condições de se libertar do preconceituoso controle estatal.
Acesso à moradia, comida, água limpa, saneamento básico, direitos expressos na Constituição não são disponibilizados às minorias e principalmente a minoria étnico racial que apesar de ser maioria da população se encontra como minoria junto as classes de poder social.


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