Na linguística entende da interpretação o significado e da expressão o significante.
Para Charles Peirce (1839 – 1914), filósofo, matemático, americano, a relação é triádica. O signo tem papel de intermediação. É uma teoria tricotomica. É o fundador da filosofia pragmática e do raciocínio da semiótica. Ele publicou em 1867 o artigo que introduziu as três categorias de signos: ícones, índices e símbolos.
SIGNO PERCIANO
Objeto – Signo (representâmem) – Interpretante (interpretamem)
Quando se fala se signo é um PROCESSO entre objeto, representamem e interpretamem que gera um novo signo e o processo nunca cessa.
Peirce entende que toda ciência é uma linguagem e prega teorias generalizantes.
CATEGORIAS DE PERCEPÇÃO
1) Primeridade: Básico, características do fenômeno. Signo e sua relação com o objeto. Como o objeto se apresenta aos seus sentidos.
2) Secunidade: nível de existência factível do fenômeno. Reconhecimento da existência do objeto como ocupante de um lugar físico ou conceitual.
3) Terceridade: Relacionada com o interpretante, nomeção da caneca como caneca. Resultado de conhecimentos do interpretante para relacionar tudo que parece uma caneca como uma caneca. Arbitrário, lei, convenção. Momento de criar uma singularidade existencial para o fenômeno que está sendo experimentado.
O significado portanto é aquilo que se desloca e se esquiva incessantemente. Por exemplo, um dicionário.
Objeto dinâmico (pato) X Objeto imediato (foto de pato)
Objeto imediato:
– Sugere > Descrição > Ícone
– Indica > Designação > Índice
– Representa > Copulação > Símbolo
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